28 de mar. de 2007

Um pouquinho do início de "Ídolos 2"

Agora é o meu adeus, tchau, a-há...

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Incrível o que o SBT fez: colocou o final do primeiro episódio de Ídolos para competir diretamente com o início do show do top 16 do American Idol, a versão americana infinitamente melhor e mais bem resolvida. Por sorte de a Sony ter reprises, Ídolos ganhou a briga na minha tevê. E, você sabe como é, não mudou quase nada para o ano passado.

O primeiro episódio foi corretinho, teve uma edição bacana. Diferentemente do início da vez passada, Lígia e Beto aprenderam a ficar no lugar de apresentadores que são apenas a ponte entre e atração e o telespectador, e, felizmente, esqueceram boa parte dos maneirismos irritantes. Foi uma hora aceitável, digamos assim. Não foi mais que isso pelo júri e pelos participantes. O júri ainda está naquela de ser “quase” espontâneo - e o “quase” fica também no caminho inversamente proporcional, de ser “quase” encenado o que é ali dito. As caretas não entram bem pela minha garganta, tampouco o uso do final da música para dar a resposta (ex.: a música termina com “queria que você dissesse que sim...” e o jurado diz “é sim!”). Eu sei que o AI também tem bastante disso, mas o comentário vai além, acrescenta mais. A diferença é sutil, e o resultado é gritante.

O outro problema, de extensão enorme, é justamente a questão dos participantes. Gente boa há, e elas são mostradas, mas o foco do programa é o nicho podre, o que leva ‘não’ e ‘não’ e ‘não’. O American Idol tem disso também, mas a sorte é que lá as audições com esse foco são de duas horas, e a divisão é mais generosa pro “lado bom” que aqui. Eu sentei para ver talento em Ídolos, e eu recebi em troca uma hora com Júnior “Tidinha 2.0” Artista e com isso. Queria que fosse o talento e Júnior Artista (que, por sinal, é bem divertido, mas não é esse o caso).

Não serei injusto: em troca, recebi também uma dose de orgulho provinciano. Isso foi legal, ver Floripa no centro do episódio. E amanhã tem mais. Again, encontrando com o AI na grade. Salve a reprise.

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