Hoje foi dia de promoção no cinema daqui (em “daqui”, leia-se “‘lado ilha’ de Florianópolis”. Para maiores explicações, veja o penúltimo post publicado anteriormente). Fui para lá. Olhando os cartazes, vi que minhas opções eram O Atirador e Arthur e os Minimoys. Chato. Nenhum dos dois empolgante. Nenhum cartaz bom. Nada sedutor. Mas... bem, eu tinha ido até lá. Meus olhos não sair de, er, “mãos abanando”.
Arrisquei o segundo filme, do Luc Besson, com o menininho do Em Busca da Terra do Nunca e A Fantástica Fábrica de Chocolates e... só. Adoro animações, como é o caso desse Arthur (ou quase o caso, já que ele é uma semi-animação, com boa parte do filme animada, e outra parte com gente, mesmo). E o filme do Mark Wahlberg poderia esperar mais um pouco para ser visto - se o cinema daqui permitir, é claro.
Pouca gente tomou a mesma decisão que a minha - a sala estava vazia demais, com duas crianças com a mãe, um cara que, fora de brincadeira, me lembrou o pedófilo do Pecados Íntimos (e a minha mente maligna - ! - imediatamente pensou no que ele estaria fazendo ali...), um casal de idosos e eu. Nunca tinha visto uma sala tão vazia naquele shopping, de verdade. Mas era algo a se esperar.
Surpreendentemente, o filme, porém, deixou em mim a sensação de que merece ser descoberto. Como animação, não é tão bem acabada visualmente (lembra um videogame), mas é linda quando tem os seres humanos. Os primeiros dez minutos são belissimamente fotografados, e o menininho funciona perfeitamente no papel. Não há muito clichê, nem mesmo muitas surpresas. É agradável, bonitinho, interessante. Pense em um Por Água Abaixo (se é que você viu!) um pouco mais artístico. Só um pouquinho. No fundo, o filme é isso - uma obra que Luc Besson queria imprimir arte, mas não queria renegar o poder que o roteiro poderia ter com o público infantil, que muitas vezes precisa apenas de entretenimento.
Caso você despreze animações, esqueça definitivamente deste aqui. E, ainda que você goste, terá que passar por cima da dublagem não tão boa. Para todos os casos, haverá o DVD, em alguns meses.
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Hoje tem o paredão do Big Brother, eu sei, e as participantes dele são as duas figuras mais obcecadas pelo programa que passaram por esta edição. São freqüentadoras da famosa Comunidade BBB da internet, composta por diversos blogs. Já estou com pena daquela que sair hoje - vai sair e ver que a maioria deles não gostou da participação dela. Para os futuros admiradores desta Comunidade, é bom perceber que não adianta apenas entrar lá com a bandeira “É jogo ou é novela?” para ganhar a torcida de quem bloga BBB. É preciso, mais que isso, ser marcante - e tanto Analy quanto Carol estiveram longe de ganhar uma identidade forte nos mais de setenta dias de confinamento.
Analy deve ser a eliminada, e com mais de 60%, tudo por causa do tal veto do anjo que ela usou (a única, aliás) – e a moça fez justamente o paredão do casalzinho Íris e Diego, o que matou suas chances de vitória. As insinuações que a Globo fez de que seria lésbica (e a emissora deveria ter vergonha das edições que fez sobre isso, inclusive com as perguntas perniciosas do apresentador) também podem ter prejudicado a já prejudicada participante.
Mas, a essa altura, tudo que ela queria era fazer parte da final. E, para isso, não é preciso popularidade. É preciso ter sorte e bom relacionamento. Veja a Bruna: até hoje, recebeu apenas dois votos de participantes e ganhou três provas do líder. Nunca chamou a atenção, e está a um passo da final.
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E as estréias do SBT ontem, alguém viu? Eu vi o SBT Realidade, com a Ana Paula Padrão, e que é basicamente a mesma coisa que o Globo Repórter - uma coleção de reportagens por uma hora, sendo que cada programa tem um tema. O piloto foi sobre povos da África, sendo que a própria Ana Paula gravou a reportagem direto daquele continente (região perto do Nilo). Sinceramente? Faz tempo que eu espero o Globo Repórter me oferecer algo deste nível, e nunca vem. Padrão arrasou.
(Misteriosamente, nem a edição do programa incomodou. Enxutinha, com uma imagem bacana, tudo indo bem além do “assistível”.)
O talk show da Galisteu eu não vi. Aliás, vi um pedacinho, lá pelo meio. O convidado era o Ratinho. Ele estava dizendo o que estava “dentro” e o que estava “fora”, no mesmo estilo do “Para quem você tira o chapéu?”, do Raul Gil. Vou tentar ver um inteiro o quanto antes e comento aqui. Ah, também não vi o primeiro capítulo de Maria Esperança. Mas...! Melhor ficar quieto.
Um comentário:
Gustavo, desculpe pela demora na atualização do link no Poltrona.TV. Endereço atualizadíssimo!
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